terça-feira, 6 de abril de 2010
Insgurança no Ceará e uma polícia de salários miseráveis
domingo, 4 de abril de 2010
Últimas Notícias: PEC 300/446
Para não fazer com que os caros leitores de A VOZ DA PM esqueçam a Proposta de Emenda Constitucional que ora tramita no Congresso, propondo o Piso Salarial Nacional das Polícias e Bombeiros Militares, e provavelmente das polícias civis, trazemos mais esclarecimentos do andar da carruagem, que mais vai parecendo com uma Montanha Russa. Leiam abaixo um esclarecedor informativo enviado pelo Deputado Estadual Capitão Tadeu (PSB-BA), acerca do atual andamento da PEC, levando-se em conta que nosso Blog tem alcançado altos níveis de audiência:
Caros colegas,
Como já disse, em Informativos anteriores, a Emenda Aglutinativa das PECs 300 e 41 foi aprovada em 1º turno da Câmara de Deputados.
Ao todo serão seis votações (só aprovamos a primeira), são elas:
1) Primeiro turno na Camara de Deputados (já aprovada)
2) Votação dos destaques que visam destruir o conteúdo do projeto principal (estamos trabalhando pela reprovação desses destaques);
3) Votação do 2º turno da Câmara dos Deputados;
4) Votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado;
5) Votação do 1º turno do Senado;
6) Votação do 2º turno do Senado.
A última informação, do dia 11/03/10 à tarde, é que o Presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, suspendeu por 20 dias as votações de todas as PECs, e que a votação dos destaques está pautada para esta semana - terça-feira dia 06.04.10.
Companheiros, a mobilização de todos nós, PMs e BMs do Brasil, nos trouxe vitórias até o 1º turno na Câmara dos Deputados. Essa suspensão por vinte dias não poderá enfraquecer a nossa luta, pois é uma manobra do líder do PT na Câmara Federal – Cândido Vacarezza.
Conclamamos todos os colegas a permanecerem atentos e de prontidão para grandes mobilizações em Brasília, quando chegar a hora.
Pela primeira vez, PM pode investir no mesmo nome para eleição federal
A VOZ DA PM
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Em anos eleitorais, a Polícia Militar reúne a corporação para uma espécie de eleição interna. Os militares escolhem um nome no qual investem para a eleição proporcional, indicando um nome a deputado federal e outro a deputado estadual.
Com cerca de 11 mil membros no total, sendo oito mil na ativa, os militares entendem que têm densidade para garantir representantes no poder público. Sempre conseguem uma cadeira na Assembleia Legislativa, mas, até hoje, não conseguiram um representante que atendesse aos anseios da categoria.
Em 2006, a corporação decidiu que tinha densidade para incluir um de seus membros na Câmara Federal. O nome escolhido foi Capitão Assumção (PSB), que ficou na primeira suplência de um grupo que incluía o PR e o PT.
Com a renúncia de Neucimar Fraga (PR) para assumir a prefeitura de Vila Velha, Assumção assumiu a vaga de deputado federal e seu desempenho em um ano de mandato agradou a corporação, mesmo com o pouco tempo de atividade parlamentar. Por isso, o comentário é que, no quesito federal, a PM já estaria fechada em torno da reeleição do parlamentar.
A questão a ser decidida agora é sobre a estadual. Hoje a Assembleia tem dois militares: o cabo Josias da Vitória (PDT) e o sargento Walter de Paula (PSB). Josias foi o candidato da corporação, mas ampliou sua base buscando apoio nos municípios do interior, sobretudo da região noroeste.
Apesar de estar à frente da Comissão de Segurança, o deputado não correspondeu exatamente do jeito que a corporação desejava. Ele estaria tentando colar sua imagem à do capitão Assumção, para manter-se como candidato da PM.
Sargento Walter, apesar de militar, não depende do voto classista e sim de base na Serra. Dependerá do empenho do prefeito, Sergio Vidigal (PDT), para disputar a reeleição. Em 2006, Walter não ficou na suplência e entrou na vaga da coligação PT e PSB.
Outro militar que também passou pela Assembleia foi o coronel Marcus Gazzani, que acabou denunciado no “Esquema das Associações”. Também não se mobilizou em favor da categoria. Cabo Élson foi eleito em 2002, mas também não conseguiu o apoio da corporação para a reeleição. Em meio ao seu mandato, foi acusado de ter funcionários fantasmas em seu gabinete e chegou a ser afastado do cargo.
Por: Renata Oliveira
Seculodiario.com - Espírito Santo